Wednesday, December 27, 2006


ECS 11

A escola apresenta uma desigualdade social, comprometendo o desenvolvimento do país e conflitos entre os que defendem a escola particular e os que defendem a escola pública.
A primeira recebendo alunos de classe mais elevada, com uma educação dita de boa “qualidade”, material didático, jogos; proporcionando ao educando uma melhor aprendizagem, preparando-os para o melhor acesso a universidades e ao acesso ao trabalho.
A segunda garantindo vagas para os cidadãos brasileiros que graças a Paulo Freire a alfabetização se estendeu aos adultos. Mas com o regime militar este avanço é interrompido colocando nas empresas um salário educação para que pudessem comprar vagas no ensino particular.
Com a democracia voltam à permanência de crianças menos favorecidas as escolas.
A educação brasileira vem aumentando nestes últimos anos, apresentando uma taxa de analfabetismo mais baixa, com a criação da educação infantil. Esse é um passo da escola pública a que estamos inseridos, principalmente as que se localizam em zonas rurais distantes da cidade, possibilitando um melhor acesso ao ensino.
O problema é que a realidade das escolas ainda não é bem assim. Muitos ainda têm dificuldade ao acesso escolar, e muitos professores não possuem formação adequada para tal função.
Nossas escolas se encontram com precariedades como falta de material didático, falta de professores.
Hoje no Brasil existem meios importantes para a educação, entre esses podemos citar o Fundeb que auxiliam as escolas públicas repassando verbas, contribuindo um pouco para as necessidades das escolas; o Fies que proporciona financiamento para os estudantes de curso superior, enquanto freqüentam a escola; o Prouni que garante o acesso de muitos jovens a uma faculdade.
Caminhamos na luta ao acesso de todos nas escolas, mas não podemos esquecer que para a educação, muito mais do que quantidade (como querem mostrar os governos), precisamos é de muita qualidade.
ECS 10


Diz Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia que: “Ensinar exige consciência do inacabamento”; e eu como professor, acredito que nossa prática se resume nesse saber. Sou responsável por aquilo que faço e o que faço deve permear uma trajetória de possibilidades e nunca de determinismo.
Estar consciente disso presume que avaliamos nossa prática e a entendemos como um processo permanente de ensino-aprendizagem, ação-reflexão, comprometimento.
Mostramos na wikistória, passos importantes deste ser inacabado.
As histórias seguiam uma linha em torno do que é a educação e o que queremos dela, por isso muito comprometimento com o ato de ensinar,
com a vontade de alcançar a aprendizagem foi mostrado.
Somos realmente seres inacabados, condicionados a aprender e ensinar sempre. Paulo Freire propõe um modelo de educação que aponta para a transformação social, portanto é certo que o ensino aponta também para um novo professor, aquele que busca e que atualiza sua prática.
O professor não pode mais ser aquele que transmite conhecimentos, mas aquele que cria possibilidades para a sua construção. A troca entre professor e alunos deve haver sempre, para que com esta interação a educação aconteça.
Assumimos uma “lição de casa” depois de várias experiências trocadas, e pôde ser observado que estamos realmente comprometidos com a educação de nossos alunos.
Freire nos convida através desta atividade a refletir e rever nossa prática docente, avaliando o que deu certo ou não.
Fomos motivados a ir em busca da humildade, da alegria e
da esperança que há no ato de educar.
Faço parte de um processo de “formação”, então como não realizar minha docência com a alegria e a esperança que propõe o mestre Paulo Freire?

Monday, December 11, 2006

ECS 10

Participando da wikistória, lendo e refletindo sobre Paulo Freire vamos percebendo a importância deste mestre na educação.
Nós professores precisamos acreditar que é fundamental estimular nossos alunos para que sejam sujeito da sua própria formação, autônomo, motivado para aprender, mais cidadão do mundo, solidário e, sobretudo, curioso.
Que maravilha ver na expressão dos educandos a satisfação de vislumbrar-se com o novo e que, ao mesmo tempo, é construção de algo que lhe faz sentido, porque lhe é próprio. Partir de uma produção dos alunos, de um fato comunitário, exemplifica o "respeito ao saberes dos educandos".
Em qualquer atividade que realizo como aluna e professora, vou percebendo a importância do meu papel na sociedade.
Enquanto professora devo acreditar que "ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo".
Ai de nós educadores, se não acreditarmos na possibilidade de intervir no mundo através da educação.